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Bens semi duráveis

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:10/02/2020 às 20:46 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que são bens semiduráveis?

Os bens semiduráveis são um tipo específico de bens de consumo, cuja característica principal é o grau de reposição que exige do cliente, considerado moderado.

Como os demais bens de consumo, os bens semiduráveis estão focados em atender as necessidades do consumidor final - pessoas como você, os seus familiares, amigos e colegas de trabalho, que todos os dias precisam comer, beber, se locomover, se vestir, se divertir e, para isso, consomem. Em outras palavras, consumimos para transformar desejos em satisfação.

Se você tem sede, bebe água (através de uma garrafa d'água comprada na rua ou de cada gota que sai do filtro na sua casa). Se tem fome, come algo (que pode ser uma pizza, arroz com feijão ou uma enorme barra de chocolate). Se tem frio, veste uma roupa que aqueça (como um casaco). Do contrário, se tem calor, veste algo mais leve (como um short ou regata).

Perceba que cada um desses itens tem como objetivo satisfazer uma carência (de hidratação, nutrientes, sabores, calor etc.) e eles são comprados exatamente para isso.

No caso dos bens semiduráveis, como você já sabe, a periodicidade dessas compras é moderada. Mas o que isso realmente quer dizer na prática? Para entender, vamos utilizar um exemplo prático - e acredite: todo mundo que você conhece, inclusive você mesmo, adquirem bens semiduráveis continuamente, embora cada pessoa tenha a liberdade para definir qual é a melhor frequência para tanto.

Os dois itens mais comuns quando tratamos de bens semiduráveis estão aí, grudadinhos no seu corpo nesse momento. Roupas e calçados são os maiores representantes dessa categoria. Se por um lado não compramos novas peças com a mesma regularidade com a que compramos água e comida, por exemplo, também não o fazemos conforme adquirimos uma casa ou carro. É exatamente isso que se quer com "periodicidade moderada": o bem semidurável se encontra bem no meio desses dois extremos.

Veja bem: a fome chega a cada poucas horas. A necessidade de se trocar de carro ou casa, anos ou décadas. Já a aquisição de novas peças costuma demorar algumas semanas ou meses. Isso porque quando uma camiseta suja ou mesmo mancha a colocamos na máquina de lavar juntamente com alguns produtos específicos de limpeza e, assim que a lavagem termina a usamos novamente.

Mas por que não usamos qualquer tecido eficiente? Por que pagamos caro por algumas peças? Por que alguns de nós compra tanto dos bens semiduráveis, a ponto de usá-los como se fossem não duráveis, descartáveis? É isso que discutiremos no próximo tópico. Vamos lá!

Semiduráveis para quem?

Acreditar que essas três categorias de bens de consumo nasceram de algum tipo de determinação celestial é no mínimo ingênuo. A grande verdade é que a classificação nasce de uma média e os padrões de consumo individuais podem muito bem subverter a ordem.

Um grande exemplo disso é o cigarro, que para os adictos tem um uso tão frequente e uma reposição tão constante que o mesmo já é considerado um bem não durável.

E por que isso acontece? Porque o nosso consumo é amparado em fatores fisiológicos e, principalmente, emocionais. Através dos nossos bens não apenas saciamos necessidades de comer, dormir e reproduzir, mas nos expressamos e nos posicionamos socialmente.

Quem nunca devorou um chocolate mesmo sem estar com fome, apenas pelo prazer do docinho? Ou preferiu uma camisa daquela banda favorita, em detrimento de outra sem estampa? Sem falar na "obsessão" pela casa de três quartos e fachada amarela, quando até uma caverna já serviria de teto?

A partir do momento em que percebemos os bens como meios de identidade, a sua reposição também tem motivação emocional. É por isso que, mesmo que um calçado seja considerado um bem semidurável, algumas pessoas podem comprá-lo como quem compra uma garrafa d'água.

Apesar de não ser o mais recomendado para o seu bolso, é possível. A categorização não está escrita em pedra.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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