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Banking as a Service

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:29/06/2020 às 18:34 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é Banking as a Service?

Banking as a Service (BaaS) é um termo criado para designar uma companhia que deseja oferecer serviços financeiros, mesmo que não seja efetivamente um banco. O serviço, aliás, não tem restrição por segmento de atuação.

Nos dias atuais, vem sendo comum verificar a busca por soluções tecnológicas por parte das empresas. O conteúdo financeiro faz parte desse processo, fazendo com que muitas delas queiram ter o seu próprio banco.

Por meio dessa solução, as organizações podem gerar uma nova fonte de gerenciar seus recursos, inclusive oferecendo produtos financeiros aos seus clientes — ainda que essa não seja a sua missão original.

Como funciona o Banking as a Service?

O serviço bancário permite uma nova forma de relacionamento das empresas com seus clientes. Isso é feito, geralmente, por meio de um aplicativo integrado, permitindo comodidade e facilidade nesses processos financeiros.

Além da função de criar uma conta online (a qual, na maior parte das vezes, pode ser feita de maneira online), o Banking as a Service costuma funcionar com a emissão de um cartão de crédito com alguma bandeira popular, permitindo o uso cotidiano por parte do usuário deste tipo de serviço.

A criação de um aplicativo demanda a elaboração de um projeto de tecnologia ou, em muitos casos, a terceirização para uma empresa especializada no assunto. Vale lembrar que informações financeiras são de grande importância para as pessoas e, portanto, não pode existir economia  com segurança de dados na criação de um Banking as a Service.

Quais as vantagens do Banking as a Service?

Existem inúmeras vantagens tanto para empresas, como para os seus clientes, no uso do Banking as a Service. A primeira delas, claro, é o aumento da competição de serviços financeiros.

Tradicionalmente, os bancos sempre foram a única alternativa quando o assunto é dinheiro. No entanto, isso gerou uma relação injusta para os consumidores: as instituições bancárias abusam na cobrança das taxas e oferecem serviços caros.

Com o Banking as a Service, essa competição aumentou. Empresas e fintechs surgiram como concorrentes, oferecendo serviços similares com custos reduzidos. Em muitos casos, há até gratuidade para muitos dos recursos — como a liberação da anuidade do cartão de crédito.

Além disso, a criação do próprio banco permite que as companhias diversifiquem seus serviços. Mesmo sem atuar diretamente no segmento financeiro, afinal, torna-se possível ter um novo produto que amplie as oportunidades junto aos clientes.

Por fim, não podemos nos esquecer de que o Banking as a Service permite a eliminação de processos burocráticos para as empresas em relação aos bancos tradicionais. Isso sem falar nas informações obtidas dos consumidores cadastrados.

Os bancos tradicionais são afetados pelo Banking as a Service?

Uma pergunta comum que surge quando o assunto é o Banking as a Service fica sobre o futuro dos grandes bancos. Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander, por exemplo, são diretamente afetados pelo aumento de concorrência.

No entanto, ao contrário do que pode parecer, esses novos serviços financeiros não vão acabar com a existência das instituições bancárias. Há, sim, uma óbvia necessidade de adaptação.

Produtos muito lucrativos (como as anuidades cobradas dos clientes para disponibilização de um cartão de crédito) poderão sofrer impactos permanentes nas linhas de receita. Por outro lado, esses serviços tecnológicos permitem às grandes instituições uma modernização dos próprios sistemas, gerando redução de custos.

Ou seja, na prática o conceito de Banking as a Service tende a ser muito mais um parceiro dos bancos tradicionais do que propriamente um concorrente. Portanto, caso você tenha esse receio de que seja o "fim dos bancos", não se preocupe: eles seguirão por aí, talvez ainda mais fortalecidos.

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