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Balança Comercial

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:05/02/2019 às 17:58 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é balança comercial?

A balança comercial é um termo econômico utilizado para quantificar a diferença entre o volume de exportações e importações de um país.

Tem três estados básicos (superávit, déficit e equilíbrio) e é composta pela soma de todos os produtos e serviços vendidos ou comprados por pessoas físicas ou jurídicas.

A principal função da balança comercial é demonstrar, através de medidas econômicas e categorias, a situação financeira das nações.

O seu surgimento data do século XV, época de formação dos Estados modernos e maior compreensão da Economia a nível nacional e internacional.

Como funciona a balança comercial?

A balança comercial é resultado do valor das exportações de um país, subtraído o valor das suas importações.

Exportações (em moeda) - Importações (em moeda) = Balança comercial.

Pode-se, ainda, medi-la em forma de porcentagem.

A chamada taxa de cobertura deriva da razão entre as exportações e importações.

  • (Exportações / Importações) x 100% = Taxa de cobertura.

Por exemplo, a balança comercial brasileira fechou o ano de 2018 com saldo positivo de US$58,298 bilhões.

Com as exportações totalizando US$239,523 bilhões e as importações, US$181,225 bilhões, a taxa de cobertura girou em torno de 132%.

Quais são as classificações da balança comercial?

Quando o volume de exportações é maior do que o de importações, diz-se que há um estado de superávit comercial.

Quando os volumes se equiparam, há um estado de equilíbrio comercial.

Por fim, quando o volume de exportações é menor do que o de importações, o estado é de déficit comercial.

Quais são os fatores que influenciam o resultado da balança comercial?

Em geral, esses fatores afetam, inicialmente, as próprias transações.

Mas como elas (as transações) são a substância vital da balança comercial, a influenciam por tabela.

Veja:

A relação entre oferta e demanda

Quando grandes países passam por crises financeiras, é comum que os seus maiores parceiros econômicos se mostrem intimamente preocupados e até ofereçam ajuda para superar a ocasião.

Como sabemos, isso não ocorre por mera solidariedade e senso de humanidade.

Em geral, esses países aflitos antecipam o seguinte cenário: se o meu parceiro cai em uma recessão, a sua capacidade financeira diminui e, consequentemente, a quantidade de bens que ele compra de mim também.

Está tudo interligado.

No caso das relações comerciais, se a demanda internacional diminui, o número de exportações cai.

No entanto, se a oferta sobe, o preço pago por um produto importado também cai.

Ao fim de um período, essas oscilações regionais podem impactar decisivamente um resultado positivo ou negativo de balança comercial.

A taxa de câmbio

Moedas locais fortes, quando comparadas a moedas estrangeiras, costumam significar que as importações ficarão mais baratas.

A recíproca, entretanto, é verdadeira.

Nos casos de desvalorização da moeda local, os produtores de itens locais são muito beneficiados internamente, já que adquirem competitividade privilegiada frente aos itens importados.

O grau de protecionismo

Quando Donald Trump se elegeu presidente, em 2016, boa parte dos temores à respeito de seu governo giravam em torno da estratégia protecionista que ele pretendia adotar nos Estados Unidos.

Em suma, o protecionismo lança mão de diversas restrições e taxas à outros países, de modo a beneficiar o mercado interno e as suas companhias.

Se por um lado é excelente (as empresas locais são as maiores beneficiadas nessa postura), por outro, a economia global é ameaçada.

Por exemplo, o Brasil é o maior importador de etanol do mundo. Agora, imagine o que aconteceria se o governo brasileiro decidisse sobretaxar, baseada no protecionismo, esse produto.

Enquanto os fornecedores de etanol do nosso país comemorariam pela oportunidade de apresentar preços mais competitivos e dominar o mercado, os Estados Unidos não ficariam nada felizes com a notícia.

Como o Brasil é o seu maior importador, se extinguíssemos ou diminuíssemos os pedidos de etanol, é provável que isso provocasse distorções na balança comercial do país.

Afinal, um pedido de mais de 1,5 bilhão de litros anuais não é feito por qualquer nação.

Por que a balança comercial é uma importante fonte de consulta para investidores?

Como pode-se perceber, após esmiuçar todas essas características da balança comercial, as relações internacionais apresentam grandes oportunidades de se lucrar em qualquer um dos seus estados.

Momentos de déficit na balança comercial, por exemplo, pedem maior foco na potencial lucratividade dos negócios que lidam com os produtos importados.

Por sua vez, o superávit indica que as empresas exportadores brasileiras possuem uma boa demanda no momento e, portanto, compõem um mercado aquecido, com potencial para investimentos.

É uma verdadeira leitura contextual.

Se você está interessado em acessar os dados a respeito da balança comercial brasileira, saiba que o responsável por essa divulgação é o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Ele divulga relatórios semanais e mensais, não apenas sobre a balança comercial de todo o país, mas de municípios, estados e empresas, entre outros. Vale a pena conferir!

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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