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Empresa

Conheça a Stone [STNE] e veja se vale ou não a pena investir

A Stone é uma fintech que ganha cada vez mais espaço no mercado financeiro. Com seu slogan “muito mais que uma maquininha” conseguiu entrar em um…

Data de publicação:30/04/2021 às 05:00 -
Atualizado 3 anos atrás
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A Stone é uma fintech que ganha cada vez mais espaço no mercado financeiro. Com seu slogan “muito mais que uma maquininha” conseguiu entrar em um segmento que era dominado por grandes bancos.

Em um mundo digitalizado como o que estamos vivendo, a facilidade nos métodos de pagamentos, nos atendimentos e a diminuição de burocracias para gerir um negócio, tem feito empresas como a Stone crescerem ainda mais no mercado. Saiba mais sobre a fintech e veja se vale ou não a pena investir em suas ações. 

Conheça a Stone (STNE)

A Stone é uma fintech brasileira que fornece soluções para pagamentos por máquinas de cartão de débito, crédito e voucher.

O termo fintech é utilizado para definir empresas que, se aproveitando do amplo desenvolvimento tecnológico alcançado nas últimas décadas, criam serviços inovadores no meio financeiro. Em geral, são companhias que tem custos operacionais muito menores em comparação as tradicionais companhias do segmento. 

A Stone é chamada de empresa adquirente, pois faz a ponte entre os bancos emissores e as bandeiras de cartão no processamento das transações financeiras. Ela atende tanto pessoas físicas quanto jurídicas, disponibilizando um plano personalizado para cada tipo de necessidade. 

Com apenas nove anos de existência, a empresa já disputa o mercado com outras companhias grandes, como Rede e Cielo.

Startup unicórnio

Em 2018, a Stone Pagamentos se tornou uma startup unicórnio, abrindo o capital na bolsa de valores dos Estados Unidos – a NASDAQ

Uma startup unicórnio é uma empresa de tecnologia privada que foi avaliada em mais de 5 bilhões de reais, ou 1 bilhão de dólares, antes mesmo de abrir capital nas bolsas de valores. 

Esse termo startup unicórnio surgiu em 2013. Aillen Lee, fundador da Cowboy Ventures, descreveu dessa forma as companhias que eram valorizadas com mais de 1 bilhão de dólares, sem terem participação na bolsa de valores. O termo descreve a dificuldade e a raridade de novos negócios se valorizarem no mercado num curto espaço de tempo.

As principais características das startups unicórnios são: inovação, foco no cliente, investimento em tecnologia e posição de vantagem.

História da Stone

Em julho de 2010, o Banco Central determinou o fim da exclusividade entre as operadoras e bandeiras de cartões. Com essa decisão, as máquinas de pagamento passaram a processar os cartões de todas as bandeiras. A partir daí, os empreendedores puderam optar por uma única máquina. 

Com essa abertura de mercado, a Stone foi fundada. Tudo começou em julho de 2012 com os cariocas André Street e Eduardo Pontes. Atualmente, eles são presidente e vice-presidente do Conselho Administrativo da empresa, respectivamente. 

Em 2013, oitenta pessoas trabalhavam num pequeno escritório no centro do Rio do Janeiro no desenvolvimento do negócio. Somente em 2014, a empresa começou a parte operacional e a “ maquininha verde” realizou sua primeira transação. No mesmo ano, a Stone alcançou 1 milhão de TPV (volume total de pagamentos). 

Em 2016, a Stone comprou a Elavon (uma credenciadora multibandeira, atuante no setor de cartões de pagamento, derivada dos grupos de bancos Citigroup Inc e U.S Bancorp) tornando-se a quarta maior empresa adquirente do Brasil.

Dois anos depois, a Stone alcançou a marca de 200 mil clientes e já possuía 5% do mercado de aquirencia. No mesmo ano, ela abriu seu capital na bolsa de valores americana NASDAQ, por meio das ações STNE. Em 2019, a Stone era uma companhia de capital aberto, com estrutura interna e gerencial estabelecida. 

Criação da Ton

No mesmo ano, os sócios criaram uma nova empresa em parceria com a Globo Ventures – a Ton. A Ton é uma empresa de máquinas de cartões focada nos públicos – microempreendedores e autônomos. 

Em 2020, a Stone tinha mais de 6 mil colaboradores, software próprio de gestão, soluções focadas em tecnologia, máquinas mais baratas e sem aluguel e mais de 600 mil clientes em todo o Brasil. O valor de mercado da Stone é de aproximadamente 100 bilhões de reais. 

Estrutura organizacional da Stone

Atualmente, a Stone está entre uma das líderes de soluções financeiras tecnológicas, que capacitam tanto empreendedores quanto parceiros integrados. A empresa atende clientes de todos os tipos e tamanhos, conduzindo as instituições a integrarem seus canais off-line e on-line.

A estrutura organizacional atual da Stone é:

  • CEO - Thiago Dos Santos Piau
  • Presidente - Augusto Barbosa Estellita Lins
  • Vice-presidente de finanças - Marcelo Bastianello Baldin
  • Diretor de Tecnologia - Felipe Salvini Bourrus
  • Diretor de Relação com os Investidores - Rafael Martins Pereira
  • Diretor de Estratégia - Lia Machado de Matos

O Conselho de Administração é formado pelos fundadores e mais:

Presidente – Andre Street

Vice-presidente – Eduardo Cunha Monnerat Solon de Pontes

Diretores - Ali Mazanderani; Luciana Ibiapina Lira Aguiar; Roberto Moses Thompson Motta; Silvio José Morais; Thomas A. Patterson

Além do Conselho de Administração, a Stone conta com um Conselho Fiscal, um Conselho Consultivo e um Comitê de Remuneração. 

Principais investidores

Durante sua fundação, a Stone teve como investidores iniciais o Banco Panamericano e o Banco BTG Pactual. Anos depois, eles venderam suas participações para os fundadores da empresa. 

Além dos fundadores da Stone, os principais acionistas da companhia são: T. Rowe Price Tiger Global Management, Warren Buffett, Gávea Investimentos, Ant Financial da chinesa Alibaba, Jorge Paulo Lemann, entre outros. 

Áreas de atuação da Stone

A Stone Pagamentos oferece máquinas para cartões. Além disso, os clientes podem acessar o portal Stone e emitir relatórios, acompanhar vendas, cancelar transações, fazer pedido de bobinas e manutenção de máquinas e solicitar suporte ilimitado. A Stone oferece três tipos de planos: Stone Mais, Stone Livre e Stone Pro. 

Concorrentes da Stone

Com o fim da exclusividade, o mercado de credenciadoras de cartão cresceu bastante no Brasil. A Stone foi a primeira a explorar a integração de tecnologia com os meios de pagamento. 

Para escolher uma máquina de cartões, as empresas levam em consideração: taxas, bom atendimento, número de bandeiras, isenção de mensalidade, facilidade em aquisição e taxa de adesão.

As principais concorrentes da Stone no mercado são:

  1. Cielo – Aceita 26 opções de bandeiras de cartões. É a líder no mercado com 50% em participação. Os banco relacionados com a Cielo são o Banco do Brasil e o Bradesco. 
  2. Rede – Aceita 23 opções de bandeiras. Está relacionada ao Banco Itaú Unibanco. É a segunda maior adquirente no país. 
  3. Getnet – Também aceita 26 opções de bandeiras. É a terceira empresa nesse segmento. Está relacionada ao Banco Santander. 
  4. PagSeguro – Não tem nenhum banco relacionado. Aceita 13 opções de bandeiras de cartões.

A Stone ocupa a 5ª posição nesse segmento. Está ligada aos bancos Arpex Capital, Banco PAN e BTC.

Ações da Stone

Desde 2018, a Stone abriu seu capital e está presente na bolsa de Nova Iorque – NASDAQ. O sucesso em tão pouco tempo, atraiu diversos interessados, incluindo Warren Buffett, um dos maiores investidores do mundo. Sob o código STNE, a cotação atual da Stone está em torno de R$ 67,00. A empresa divulgou recentemente o resultado do quarto trimestre de 2020. Conheça os números da Stone:

  • Lucro líquido – R$ 357,8 milhões, um aumento de 30,1% sobre o mesmo trimestre de 2019;
  • Receita total – 1 bilhão de reais, um aumento de 27,9% em relação ao mesmo período do ano retrasado. 
  • 1 milhão de clientes ativos 
  • TPV (Volume total de Pagamentos) – R$ 64,4 bilhões

O lucro líquido total em 2020 da Stone foi de R$ 958,10 milhões. Para 2021, a empresa espera atingir um lucro líquido de 2 bilhões de reais. 

Até o momento, a Stone não distribui dividendos aos seus acionistas, todo o lucro é utilizado para pagar despesas e investir no negócio. 

Como investir na Stone?

A Stone é uma empresa brasileira, mas tem capital aberto na bolsa de Nova Iorque, portanto, não é possível comprar ações da empresa no país. Para investir na Sone, você deve abrir uma conta em corretoras internacionais como por exemplo: Interactive Brokers, DriveWealth e Td Ameritrade.

A abertura em qualquer uma dessas corretoras pode ser feita on-line, depois é preciso enviar os documentos via correios ou fax. 

A plataforma dessas corretoras está em inglês, portanto, é importante conferir todos os dados, tipos de conta e endereço antes de concluir o cadastro. Em caso de dúvidas, procure ajuda profissional. Geralmente, o processo de abertura de conta é concluído em 2 dias úteis. 

Vale a pena investir na Stone?

Agora depois de visualizar todos os pontos relevantes sobre esta empresa, é importante levar em conta principalmente seus objetivos e perfil como investidor.

Com estas informações, você poderá definir a composição da sua carteira e quais as empresas farão parte. A Stone é uma empresa que possui vantagens e desvantagens, é preciso analisar de forma cautelosa, seguindo seus objetivos para a escolha.

Atente-se não somente a história da empresa e seus resultados, mas também aos indicadores, impactos durante os últimos anos e importância para o mercado.

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Mais Retorno
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