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IMA-B

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:04/02/2020 às 22:31 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é IMA-B?

Você já ouviu falar sobre o IMA-B? Esse é mais um dentre outros tantos índices que possuímos aqui no Brasil, sendo especialmente próximo de um fator importante da economia brasileira: a inflação.

O IMA (sem complemento) é a abreviação para Índice de Mercado Anbima, um grupo de diversos índices criados para acompanhamento da renda fixa. Entre eles está justamente o IMA-B que, como agora você já sabe, é o indexador responsável pelo acompanhamento da inflação.

Os índices são, na maior parte das vezes, carteiras teóricas que replicam o comportamento histórico de um conjunto determinado de ativos. O Ibovespa, por exemplo, faz isso com um pacote de ações.

O IMA-B tem esse mesmo propósito, contudo montando uma carteira teórica com títulos públicos atrelados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o principal indexador para acompanhamento da inflação. Esses títulos são tecnicamente chamados por NTN-B (Notas do Tesouro Nacional, série B).

Como funciona o IMA-B?

A NTN-B é o título público negociado no Brasil para investimentos atrelados à inflação (disponível no Tesouro Direto como "Tesouro IPCA"), tendo como premissa justamente o acompanhamento do IPCA somado a um prêmio de risco.

Por exemplo, se a inflação de um determinado período fica em 4%, isso significa que o título NTN-B pagará 4% mais algum retorno como 4% + 2,35% (rentabilidade essa meramente ilustrativa, variando de acordo com o tempo).

O que o IMA-B faz é simplesmente compor uma carteira teórica com esses títulos oferecidos pelo governo para investimentos. Assim, é possível acompanhar o desempenho histórico desse grupo de ativos.

Vale observar que o IMA-B pode ser composto de duas outras maneiras diferentes, recebendo novas nomenclaturas:

  • IMA-B 5: são títulos NTN-B com prazo limite de até cinco anos.
  • IMA-B 5+: são títulos NTN-B com prazo igual ou superior ao período de cinco anos.

IMA-B x IPCA: qual índice apresenta taxas maiores?

Uma dúvida que pode surgir para o investidor iniciante é a relação entre o IMA-B e o IPCA. Isso pode acontecer ao analisar, por exemplo, fundos de investimentos que usam desses dois indexadores como benchmark.

Se você reler com calma o tópico anterior, perceberá que o IMA-B utiliza-se justamente de títulos públicos atrelados ao IPCA. No entanto, também como já mencionamos, há um prêmio ao investidor.

Isso significa que, na prática, o IMA-B será superior ao IPCA já que os títulos NTN-B oferecem esse prêmio de risco e esse índice cria uma carteira teórica justamente deste ativo.

Qual a relação entre o IMA-B e os fundos de inflação?

Os fundos de inflação ganharam ampla notoriedade no Brasil ao longo de 2019. Isso aconteceu em virtude das quedas na taxa básica de juros (Selic) do país já que títulos de inflação e a Taxa Selic caminham em direções opostas.

Os fundos de inflação são, basicamente, fundos de renda fixa que estejam associados à inflação, principalmente os títulos públicos federais. Há também a possibilidade de mesclar outros ativos, portanto sempre leia o regulamento do fundo antes de investir.

Embora sejam classificados como renda fixa, fundos IMA-B apresentam maior volatilidade que outros associados ao CDI, por exemplo — principalmente no Brasil, onde a inflação tende a apresentar maiores oscilações.

Isso acontece em função da forma de acompanhamento dos títulos NTN-B, responsáveis pela composição do índice. O funcionamento é pela marcação a mercado, variando diariamente. Assim, dependendo do comportamento da economia, os ativos do fundos podem chegar até a rendimentos negativos.

É por isso que, embora recomendáveis para proteção da desvalorização do seu capital ao longo do tempo, fundos de inflação não devem ser analisados apenas pela sua rentabilidade, mas também avaliando uma perspectiva para a própria Selic.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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